Vivendo em Santidade no Mundo Atual

Vivendo em Santidade no Mundo Atual

Vivendo em Santidade no Mundo Atual. Vamos parar um pouco e refletir em Romanos 12:2. Esse versículo é como um chamado para acordar, sair do automático e deixar Deus renovar nossa forma de pensar. Num mundo que tenta nos empurrar pra todo lado, ele nos convida a nadar contra a maré — com propósito, com discernimento e com transformação verdadeira que vem de dentro.

NADAR CONTRA A CORRENTE

Ser cristão de verdade hoje em dia é como nadar contra uma correnteza cada vez mais forte. A impressão que dá é que o mundo inteiro resolveu remar pro lado oposto de Deus — e não só remar, mas zombar de quem insiste em remar diferente.

A realidade é dura: tem gente caindo todo dia. Alguns que a gente nunca imaginaria. Amigos, líderes, até quem ensinou a Palavra pra gente. Quando a gente vê, já estão afundando, desistindo da fé ou se entregando a uma vida que claramente nega o evangelho. O que sobra? Uma geração confusa, machucada e desacreditada. Muita gente já nem sabe mais o que é viver uma vida separada pra Deus.

Só que o chamado continua o mesmo: sede santos, como Ele é santo.

E sim, isso tem um custo. É nadar contra tudo — mídia, opiniões, desejos da carne, distrações, ideologias, padrões de sucesso. A luta não é só lá fora. É dentro da gente também. O coração puxa pra um lado, Deus chama pro outro. E essa guerra é diária. Se você parar de lutar, já perdeu. Quem não nada contra, é levado junto.

COMO SALMÃO

Tem um exemplo da natureza: o salmão. Esse peixe passa boa parte da vida no mar, mas em certo ponto ele decide voltar pra nascente onde nasceu. E isso significa nadar contra a corrente por quilômetros, enfrentar pedras, galhos, correntezas violentas, ursos, pássaros e até cachoeiras. Muitos morrem no caminho. Mas eles tentam. Continuam. Porque é lá na nascente que a vida acontece. É lá que eles cumprem o propósito.

A comparação é inevitável: o cristão que quer viver o propósito de Deus também vai precisar nadar contra tudo. Não é confortável. Não é popular. Não é fácil. Mas é o único caminho que leva pra eternidade.

Vivendo em Santidade no Mundo Atual – O PECADO CONTINUA SENDO PECADO

Hoje em dia querem repaginar o pecado. Maquiar. Disfarçar de liberdade, de “autenticidade”, de evolução. Só que pecado continua sendo pecado. O céu não mudou. Deus não mudou. E a Palavra também não.

Ser firme nisso incomoda. Vão te chamar de ultrapassado, de “fanático”, de intolerante. Mas a verdade é que o evangelho não precisa se adaptar à cultura. É a cultura que precisa se render ao evangelho. Viver a verdade nunca foi sobre agradar as pessoas — é sobre agradar a Deus. E agradar a Deus, às vezes, significa desagradar o mundo.

ENTÃO COMO FAZER?

Não existe fórmula mágica, mas tem princípios que ajudam a se manter firme em meio à correnteza:

1. Dependa de Deus mais do que de você mesmo.
   Não tente vencer o pecado na força do braço. Você não vai conseguir. É o Espírito Santo que dá poder pra dizer “não” quando a carne quer gritar “sim”.
2. Mortifique a carne todos os dias.
   Não tem como viver no espírito alimentando a carne. A santidade começa no que você decide alimentar — seus olhos, seus pensamentos, suas conversas.
3. Faça aliança com seus olhos.
   Jó fez isso. Hoje a gente precisa fazer também. Num mundo onde tudo apela pro visual, desviar os olhos é ato de guerra.
4. Guarde seus pensamentos.
   Não dá pra viver uma vida pura com uma mente suja. Pensamento não tratado vira atitude amanhã.
5. Assuma responsabilidade pela própria vida.
   Chega de terceirizar a culpa. “Ah, é porque o ambiente é tóxico…” — então mude de ambiente. “Ah, é porque ninguém me entende…” — Deus entende. E é Ele quem importa.
6. Seja honesto consigo mesmo.
   Onde você tá caindo? Onde você vacila sempre? O que te afasta de Deus? Se você não encara a verdade, nunca vai mudar.
7. Pare de brincar com coisa séria.
   Pecado não é brinquedo. Uma hora ele cobra. E cobra caro.
8. Alimente o espírito todos os dias.
   Bíblia, oração, adoração — não como obrigação religiosa, mas como sobrevivência.
9. Tenha hábitos espirituais firmes.
   Vida com Deus é rotina. É consistência. É escolher todo dia — mesmo quando não sente nada.
10. Reveja o seu dia.
    Todo fim de dia é uma chance de ajuste. Onde avancei? Onde escorreguei? O que preciso entregar pra Deus?
11. Não se compare com os outros.
    Sua medida não é fulano ou ciclano. É Jesus. E Ele é o padrão — não o mundo, nem os “crentes moderninhos”.
12. Lute pela pureza nos relacionamentos.
    Fidelidade é mais do que não trair fisicamente. É manter o coração limpo. É não abrir brecha emocional. É viver com integridade mesmo quando ninguém tá vendo.
13. Cuidado com o “quase”.
    O que te derruba não é o abismo. É a beirada. Fuja do que parece inofensivo mas te afasta de Deus centímetro por centímetro.
14. Não viva preso ao que já passou.
    O sangue de Jesus não cobre só o pecado — cobre também a culpa. Se você já se arrependeu, levanta e anda. E viva diferente.
15. Não desista.
    Vai ter queda? Vai. Mas o justo cai e se levanta. O fraco recorre à graça. E o cansado é renovado por Deus.

Vivendo em Santidade no Mundo Atual – É UMA ESCOLHA DIÁRIA

Ser cristão não é um rótulo — é uma decisão diária. É acordar e escolher Cristo de novo. Mesmo cansado. Mesmo ferido. Mesmo sem ver resultados imediatos. A fé verdadeira não é feita de momentos de euforia, mas de perseverança quando tudo em volta diz pra parar.

Você não precisa ser forte o tempo todo. Mas precisa permanecer. E Deus honra quem permanece. Ele sustenta quem decide continuar mesmo quando a corrente parece forte demais.

Vivendo em Santidade no Mundo Atual – CONCLUINDO…

No fim, não é sobre vencer todas as lutas de uma vez. É sobre continuar lutando. Não parar de nadar. Não deixar a correnteza te levar. Porque quem nada contra a corrente está indo na direção da fonte. E quem permanece em Deus, ainda que ferido, chega lá.

Se o salmão consegue atravessar tudo aquilo por um instinto natural, imagina o que Deus pode fazer em alguém que escolhe todos os dias ser dEle, por amor?

Continue nadando. Até o fim. Porque no fim, vale a pena.