Evangelho ou arrecadação?

Quando o púlpito vira palco de cobranças

Evangelho ou arrecadação?

Por que os pastores pedem tanto dinheiro nas igrejas?

Evangelho ou arrecadação? A contribuição deveria ser voluntária, mas o que vemos é o contrário: muitos pastores focam mais em dinheiro do que no Reino. Alguns são consagrados como pastores, mas nem entendem o que isso significa. O chamado pastoral vai muito além de estar em um púlpito.

Hoje, em boa parte dos ministérios, vemos pastores que vivem mudando de cidade como se fossem turistas, e não líderes espirituais.

As funções de um pastor não seriam ganhar almas para o Reino e cuidar dos que já estão na casa?
Sim, deveria ser isso. Mas, infelizmente, muitos não fazem nem uma coisa nem outra. Alguns apenas exploram os irmãos com os mesmos sermões sobre dízimos e ofertas. Não que a contribuição para manter a Casa de Deus não seja necessária — claro que é —, mas será que é só isso que importa?

O verdadeiro chamado pastoral

Qual é, de fato, o chamado deles?
Vemos pastores preguiçosos que dizem estar fazendo a obra, mas se for apenas para dirigir um culto, qualquer irmão ou até o porteiro da igreja pode fazer isso. A obra de Deus vai muito além das paredes da igreja, muito além de conduzir um culto.

Há pastores que não entenderam o chamado — ou simplesmente não querem entender. Se ser pastor é viver como um turista, quem vai fazer a obra?
Pregar para crente é fácil, não precisa sair do conforto da igreja. Mas e as almas?

Enquanto o dinheiro for a prioridade dos pastores, a igreja continuará triste. É difícil dizer isso, mas hoje em dia muitas igrejas parecem mais um comércio. Fazem até cultos “especiais” só para arrecadar dinheiro — e esse dinheiro raramente se transforma em retorno ou investimento nas congregações locais.

O foco deveria ser o evangelho de Cristo: salvação e vida eterna. Mas o que vemos são mensagens voltadas para Malaquias 3:10, falando de dízimos. E, pra quem não sabe, dízimo não é um mandamento de Jesus. Estamos vivendo um novo tempo: o tempo do evangelho da graça.

Jesus recebia ofertas para sustentar seu ministério — e essas ofertas também serviam para ajudar os necessitados. Em nenhum trecho do Novo Testamento Jesus pediu dízimo.

Em algumas igrejas, os pastores chegam a fazer ameaças. Têm a cara de pau de dizer que quem não dá o dízimo não vai para o céu. Ficam espalhando essas mentiras nos púlpitos, usando o altar para falar o que não está nas Escrituras.

Evangelho ou arrecadação? Quando o foco se perde

Uma igreja feliz contribui naturalmente, porque as pessoas estão com o coração aberto para Deus. Agora, quando a contribuição é forçada, Deus não abençoa.

Em algumas situações, pastores podem se ver pressionados a buscar resultados financeiros. Isso pode acontecer por falta de — por não acreditarem que Deus usará os irmãos para sustentar a obra — ou por pressão por resultados dentro do ministério.

Alguns pastores, em comparação com outros, acabam dando mais importância ao dinheiro do que à missão que receberam. Em certos casos, os ministérios se comportam quase como franquias: é preciso apresentar números para continuar usando o nome do ministério.

Com isso, o foco deixa de ser a obra e passa a ser o dinheiro. Enquanto isso, muitas pessoas estão carentes de uma palavra, de consolo, de direção — mas não encontram quem as ofereça. Aqueles que foram separados para esse propósito muitas vezes estão distraídos com outras prioridades.

Infelizmente, essa é a realidade. Se as igrejas agissem conforme a Bíblia, a oferta teria três finalidades:

  1. Sustentar os obreiros;
  2. Manter o templo;
  3. Ajudar os necessitados.

Mas o que vemos hoje é um caminho sem volta. Como diz o ditado: “só venha a nós o vosso reino… nada!”

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